Nome: Liberta-me
Autor: Tahereh Mafi
Gênero: Young Adult
Idioma: Português
Título Original: Unravel Me
Saga: Estilhaça-me
Ano de Publicação: 2013
Sinopse: Liberta-me é o segundo livro da trilogia de
Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência
e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir
toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette.
Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano,
Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como
seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o
controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as
idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e
medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor. A bela escrita
de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante.
Resenha:
Tem uma razão, e uma razão
somente pela qual eu comecei a ler esse livro, e é a escrita de Tahereh. Quando
li Estilhaça-me, confesso que não gostei. Achei os personagens bobos e a
história, no geral, bem previsível. Tem toda a história de ninguém poder tocar
na pele de Juliette e tudo mais, mas pra quem cresceu assistindo X-Men como eu
sabe que esse conflito não é nada novo, e para mim, Juliette pareceu uma versão
mais chatinha da Vampira. Inocente, boba e completamente apática. Mesmo levando
em consideração todo o background da história, eu não gostei no geral. O que me
fez continuar foi realmente a narração brilhante de Tahereh, e o jeito como ela
passa os sentimentos no papel e parece que faz mágica. Nada mais, é
simplesmente mágica.
Então quando comecei a ler
Liberta-me, esperava aproveitar a escrita de Tahereh mas ao mesmo tempo continuar
com aquela história previsível e personagens sem-graça.
Momento para: TAPA NA CARA DA
LAURA.
É isso mesmo, Liberta-me foi
absolutamente surpreendente! O começo continua parado, mas depois que
finalmente a história começa a se desenrolar, só tenho uma explicação: meu
Deus. A trama se complica, os personagens se tornam multifacetados, e apesar da
Juliette ainda estar com um pouco de frescura no começo, a garota também evolui.
Graças a Deus, porque do começo do primeiro livro achei que faltava atitude na
Juliette, ela não deixando de ser mais uma... – argh, vou confessar, mais uma
Bella Swan. Porém, com esse segundo livro consegui enxergar os motivos dela e
até entende-la melhor. Chega de ficar parada por aí, dessa vez Juliette veio
para arrasar! A única coisa que ainda me irrita um pouquinho é o constante fato
de todo mundo estar apaixonado por ela e falando que ela é linda e tudo mais,
mas nunca vemos o porquê dela ser linda. Só falam que ela é gostosa o tempo
todo mas nunca mostra de verdade, como é a aparência dela, nem nada. Eu não
sinto a vibe de lindeza da Juliette. O único ponto que sinto perdido dentro da
trama e dos personagens se aprofundando – falta trabalhar um pouco nessa
caracterização.
Admito que não vi metade
das reviravoltas da trama, e adorei como tudo foi trabalhado – foi fantástico,
simplesmente. Não dava nem para acreditar que estávamos falando da mesma saga e
da mesma autora. O melhor, contudo, pra mim foi o avanço na personalidade do
Warner. No começo eu só o via como um psicopata doente doido sem motivos e com esse livro,
comecei a ver mais motivos para seu comportamento e até estou pensando em dar
uma chance a ela. Não que ele não continue sendo meio maluco.
Enfim, a melhora em tudo nesse segundo livro é evidente – a trama
se desenvolve de uma maneira brilhante, os personagens ganham mais atenção e
profundidade, o ritmo nos prende até a última folha e não nos deixa nem
respirar e aquele final... Uau, Tahereh, acho que você ganhou em mim uma fã de
verdade.
Nota: 4.5/5
Quote: “Hope.
It's like a drop of honey, a field of tulips blooming in the springtime. It's a fresh rain, a whispered promise, a cloudless sky, the perfect punctuation mark at the end of a sentence. And it's the only thing in the world keeping me afloat.”
It's like a drop of honey, a field of tulips blooming in the springtime. It's a fresh rain, a whispered promise, a cloudless sky, the perfect punctuation mark at the end of a sentence. And it's the only thing in the world keeping me afloat.”
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