Nome: Assassin’s Creed - Renascença
Autor: Oliver Bowden
Gênero: Aventura, Game, Histórico
Idioma: Traduzido para o português
Título Original: Assassins’s Creed: Renaissance
Ano de Publicação: 2009
Sinopse: Traído pelas famílias que governam as
cidades-estado italianas, um jovem embarca em uma jornada épica em busca de
vingança. Para erradicar a corrupção e restaurar a honra de sua família, ele
irá aprender a Arte dos Assassinos. Ao longo do caminho, Ezio terá de contar
com a sabedoria de grandes mentores, como Leonardo da Vinci e Nicolau
Maquiavel, sabendo que sua sobrevivência depende inteiramente de sua perícia e
habilidade. Assim começa uma épica história de poder, vingança e conspiração.
Resenha:
Renascença, na verdade, me causou uma grande... decepção.
Oliver Bowden narra bem a história – mas esse pode ser o exato problema. O
livro se mantém completamente fiel ao jogo, o que inclui, muitas vezes, narrar
cada gesto ou cada prédio que o Ezio escala. Quero dizer, se eu quisesse ter
esse tipo de descrição, jogaria o videogame – que na verdade gosto muito, um dos meus preferidos. Até as missões
menores, como “entregar a carta para fulana e falar com o ciclano” Bowden
inclui! Ninguém quer saber disso, já que não tem relevância alguma para a
história que está contando.
O plot é muito bom e o livro é bem escrito – e enquanto
esperava que o livro trouxesse tantas emoções quanto o videogame (ou até
focasse um pouco mais na história pessoal de Ezio), o que na verdade acontece é
que o livro fica extremamente parado, com pouquíssimas cenas de ação ou alguma
que te cause certa emoção (Spoiler!
Como a cena em que o pai e os irmãos são enforcados, por exemplo. FIM DO SPOILER), mas... absolutamente
nada, nem um pingo de adrenalina ou emoções fortes. Renascença é um livro que
acaba se arrastando por meio das páginas, mal prende o leitor e ainda por cima
não consegue focar totalmente no motivo por qual a Organização dos Assassinos
foi Criada, ou até porque parar os Templários era tão importante – que vamos e
convenhamos, é uma das partes mais interessantes. Uma das poucas coisas que
salva a história, em minha opinião, são as aparições da “Raposa” e do famoso
pintor, inventor, faz-tudo Leonardo da Vinci – um dos poucos personagens
interessantes cuja essência é mais realística.
Ainda contando que Oliver Bowden é, na verdade, pseudônimo de um famoso escritor de romances que se passam no período da Renascença – e
mesmo assim, a adaptação de Assassin’s Creed não foi o seu maior sucesso. A
conclusão em que cheguei foi: se você gosta de Assassin’s Creed, como eu, volte para seu
PlayStation e poupe seu tempo.
Nota: 1/5
Quote: “Self
expression is a vital part of understanding life, and enjoying it to the full”
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