quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Renascença (Assassin's Creed, #1)


Nome: Assassin’s Creed - Renascença
Autor: Oliver Bowden
Gênero: Aventura, Game, Histórico
Idioma: Traduzido para o português
Título Original: Assassins’s Creed: Renaissance
Ano de Publicação: 2009

Sinopse: Traído pelas famílias que governam as cidades-estado italianas, um jovem embarca em uma jornada épica em busca de vingança. Para erradicar a corrupção e restaurar a honra de sua família, ele irá aprender a Arte dos Assassinos. Ao longo do caminho, Ezio terá de contar com a sabedoria de grandes mentores, como Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel, sabendo que sua sobrevivência depende inteiramente de sua perícia e habilidade. Assim começa uma épica história de poder, vingança e conspiração.


Resenha:
Renascença, na verdade, me causou uma grande... decepção. Oliver Bowden narra bem a história – mas esse pode ser o exato problema. O livro se mantém completamente fiel ao jogo, o que inclui, muitas vezes, narrar cada gesto ou cada prédio que o Ezio escala. Quero dizer, se eu quisesse ter esse tipo de descrição, jogaria o videogame – que na verdade gosto muito,  um dos meus preferidos. Até as missões menores, como “entregar a carta para fulana e falar com o ciclano” Bowden inclui! Ninguém quer saber disso, já que não tem relevância alguma para a história que está contando.
O plot é muito bom e o livro é bem escrito – e enquanto esperava que o livro trouxesse tantas emoções quanto o videogame (ou até focasse um pouco mais na história pessoal de Ezio), o que na verdade acontece é que o livro fica extremamente parado, com pouquíssimas cenas de ação ou alguma que te cause certa emoção (Spoiler! Como a cena em que o pai e os irmãos são enforcados, por exemplo. FIM DO SPOILER), mas... absolutamente nada, nem um pingo de adrenalina ou emoções fortes. Renascença é um livro que acaba se arrastando por meio das páginas, mal prende o leitor e ainda por cima não consegue focar totalmente no motivo por qual a Organização dos Assassinos foi Criada, ou até porque parar os Templários era tão importante – que vamos e convenhamos, é uma das partes mais interessantes. Uma das poucas coisas que salva a história, em minha opinião, são as aparições da “Raposa” e do famoso pintor, inventor, faz-tudo Leonardo da Vinci – um dos poucos personagens interessantes cuja essência é mais realística.
Ainda contando que Oliver Bowden é, na verdade, pseudônimo de um famoso escritor de romances que se passam no período da Renascença – e mesmo assim, a adaptação de Assassin’s Creed não foi o seu maior sucesso. A conclusão em que cheguei foi: se você gosta de Assassin’s Creed, como eu, volte para seu PlayStation e poupe seu tempo.

Nota: 1/5

Quote: “Self expression is a vital part of understanding life, and enjoying it to the full”


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