terça-feira, 10 de setembro de 2013

Jane Austen, A Vampira (Jane Fairfax #1)


Nome: A Vampira
Autor: Michael Thomas Ford
 Gênero:  Romance
Idioma: Português
Editora: Leya, 304 páginas
Título Original: Jane Bites Back
Saga:  Jane Fairfax
Ano de Publicação: 2009

Sinopse:  Segundo este livro, a autora de "Orgulho e Preconceito" e outros clássicos do século XVIII não morreu, mas vive hoje numa cidadezinha no interior do estado de Nova York. Dona de uma livraria, vive frustrada por não receber os direitos autorais e ter o reconhecimento de suas obras de sucesso. Em "Jane Austen - A Vampira", ela mudou o sobrenome para Fairfax e sobrevive há 233 anos, porque foi mordida por um vampiro, quando se tornou imortal. Entre romances com o Lord Byron, que também é um vampiro, e tentativas frustradas de publicar um novo livro, Jane Austen, ou melhor, dizendo, Jane Fairfax, envolve o leitor em uma divertida viagem ao universo literário, com personagens de outras histórias, de maneira inteligente e divertida!


Resenha:
                Depois do balde de água fria que eu levei com Abraham Lincoln caçador de vampiros, resolvi esfriar a cabeça e me acalmar bastante antes de começar a julgar os livros de gente famosa misturados com vampiros. Sim, eu consegui superar o preconceito – e você consegue, também!
                Eu entendo muito bem quem tem receio de começar livros assim, sempre por medo de ser um completo desastre. Quem me emprestou “A Vampira” foi minha tia, e eu comecei a ler com uma curiosidade imensa. Mas já aviso – não espere que seja lá grandes coisas, porque não é. A narrativa é simples e até bobinha as vezes, mas foi um livro que me entreteve bastante.
                A trama, na verdade, é bem fraca. Não temos muitas observações nem viradas interessantes – no geral, o livro não assume um rumo específico e portanto, a trama é bem indefinida. No geral, seguimos a vida de Jane Fairfax – sua livraria, sua vida amorosa, a estrada para a publicação do seu novo livro. Nada demais até aí. Até mesmo as partes que seriam interessantes – Jane matando humanos ou algo assim, foi completamente diluído, e a parte que mais se sobressai é o romance.  O estilo de escrita não é muito complexo também, o que o torna uma leitura bem rápida. Como definiria minha vó, uma coisa bem “água com açúcar”.
                O que eu mais gostei, na verdade, foram as representações dos personagens. Jane é carismática e uma doçura, e você imediatamente gosta dela e se identifica com seus problemas. Achei muito legal também o modo como o autor retrata as relações dela com seus livros anteriores. Os outros personagens também são muito bons, e teve horas que tive de rir em voz alta com a bagunça da publicação do novo livro e o envolvimento de Lorde Byron com a situação toda. Algumas citações literárias também são divertidas ao longo da leitura – uma vez que Jane Austen agora tem uma livraria, isso se torna inevitável.
                No geral, achei o livro bem fácil de ler e gostei muito das aventuras de Jane, e deu uma renovada no gênero sem exatamente perder o charme. Se você é um fã hardcore de Jane Austen que não concorda com adaptações, nem chegue perto! Mas se você gosta de alguma coisa para distrair, e que ao mesmo tempo te faça rir e falar “awwn” em algumas partes, o livro até que é bem bom e entretém bastante o leitor.


Nota: 3/5



Quote: “When The Journal of Words compiled its list of the one hundred best novels written in English, do you know that Pride and Prejudice was number twelve?" She stopped pacing and glared at Jane. "And do you know where Jane Eyre was?" she asked. She looked at the four of them in turn, but nobody answered her. "Number fifty-two!" she shrieked. "Fifty-two! Below that pornographic travesty Lolita!" She spat the title as if it were poison. "Below Huckleberry Finn! Below Ulysses. Have you ever tried to read Ulysses? Have you ever finished it? No, you haven't. No one has. They just carry it around and lie about having read it.” 

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